domingo, 4 de outubro de 2009

MINHAS LEITURAS III


CICLO DOIS – 2009.2
CURSISTAS: Claudia Neide Santos e Maria Leide Neres Nunes
Disciplina: Inclusão Digital
Profª.: Maria Helena Bonila

Quanto mais estamos lendo os textos mais percebemos características comuns com o nosso dia-a-dia, pois não temos um computador conectado a internet a nossa disposição no Povoado de Queimada dos Rodrigues e isso nos obriga a estudar para nossa universidade aqui e sairmos para outro local para enviarmos nossos trabalhos. Isso muitas vezes acarreta prejuízo tanto de ordem financeira quanto de aprendizagem, porque ás vezes temos que ir as lan house, pagarmos, pedir ajuda nas postagens e outras tentarmos configurar o trabalho que chegou desconfigurado como eles nos explicam.
O texto de “Exclusão digital: um problema tecnológico ou social?” de Elisabeth Gomes diminui a  nossa angústia de sabermos que não estamos sozinhas e aumenta por outro lado em sabermos que ainda existem pessoas em situações pior que a nossa.
A dificuldade para com acesso a internet sofrida por alguns povoados de Irecê parece estar retratada no texto quando a autora afirma que:
Para países economicamente menos desenvolvidos, a incorporação desse novo conceito coloca um duplo desafio – o acesso à telefonia e o acesso à Internet. O conceito de universalização deve abranger também o de democratização, não privilegiando apenas a forma física, mas também o conteúdo. Deve permitir que as pessoas sejam provedoras ativas de conteúdos que circulam na internet. Portanto é extremamente necessário promover a alfabetização digital, ou seja, que capacite as pessoas a utilizar as diversas mídias de acordo com suas necessidades, considerando que o capital intelectual é cada vez mais imprescindível para que o cidadão se coloque no mercado de trabalho. (2002, p. 02)

Terminamos agora com esta reflexão mais um dia de proveitoso estudo, lembrando que alguém chegou no finalzinho e nos perguntou sobre as referencias bibliográficas, não colocamos nos dois primeiros, mas neste aqui, consertamos nosso erro.


MINHAS LEITURAS II

CICLO DOIS – 2009.2
CURSISTAS: Claudia Neide Santos e Maria Leide Neres Nunes
Disciplina: Inclusão Digital
Profª.: Maria Helena Bonila


II RELATÓRIO DE INCLUSÃO DIGITAL

Devido a nossa dificuldade para com o computador, eu e Claudia Neide demoramos em postar nossos relatórios. Para entender melhor a nossa dificuldade não foi em encontrar onde digitar, mas em digitar mesmo. Para facilitar nosso trabalho e não gastarmos muitos dias só digitando, começamos a lembrar da época em que tínhamos que aprender datilografia e ter um curso para conseguirmos um bom emprego. Percebemos que o teclado em muito se parece com a de uma máquina datilografia e isso nos ajudou, ficamos felizes porque fizemos sozinhas. Essa nossa lembrança da máquina datilografia veio no momento certo porque tínhamos lido anteriormente o texto de Sergio Amadeu Silveira onde ele afirma que:

A idéia corrente é que um computador desconectado tem uma utilidade estritamente restrita na  era da informação, acaba sendo utilizado quase como uma mera máquina datilografia. (SILVEIRA, p. 2001, p. 02)


O outro que nos chamou a atenção nesse segundo encontro foi o “Internet no Brasil: acesso para todos é possível?” de Carlos A. Afonso  porque o combinado foi lermos o Livro Verde, mas não conseguimos acessar o conteúdo, mas uma vez ficamos a ver navio devido a nossa falta de informação para com um computador conectado a internet, mesmo assim a troca foi valiosa, pois o texto nos ajudou muito.
Se no final de 2000 a internet já fazia 31 anos, então hoje no ano de 2009 ela completou 40 anos, ficamos pensando que ela só é mais nova que eu e mais velha que Claudia e assim refletimos a nossa dificuldade em navegar pela internet que é tão jovem quanto a gente.
Vimos o quanto é gasto para com a internet nos Estados Unidos e para com as filiais, bem que tudo isso ainda nos é bem estranho quando em se tratando de dinheiro. Mas o texto de  Carlos A. Afonso   veio nos tirar da agonia da falta de compreensão quando ele afirmou que:
No caso da América Latina como ocorria até recentemente em outras regiões mais desenvolvidas, praticamente não há conectividade itrarregional a quase totalidade desta porção do tráfego internacional passa pelas espinhas dorsais norte-americanas. Ao contrário do que já ocorre na Europa e Ásia, não há na América Latina nenhuma iniciativa regional de interconexão. Ou seja, continuaremos pagando aos EUA para trocar tráfego com os chilenos, argentinos, mexicanos etc. (2000, p. 05)


Nosso estudo só não foi mais proveitoso porque tivemos várias dificuldades e que nos levou a atrasar o nosso estudo, tivemos dificuldade em conectar a internet e em configurar o texto, mas apesar de tudo já aprendemos pelo menos eu acho que isso. Marcamos para domingo dia 13 de setembro terminar a digitação, fazermos a postagem e a estudar mais textos.

MINHAS LEITURAS

CICLO DOIS – 2009.1
CURSISTAS: Claudia Neide Santos e Maria Leide Neres Nunes
Disciplina: Inclusão Digital
Profª.: Maria Helena Bonilla

I RELATÓRIO DE INCLUSÃO DIGITAL

            No dia 02 de setembro de 2009, eu Claudia Neide Santos e Maria Leide, nos reunimos no povoado de Queimada dos Rodrigues para lermos e analisarmos os textos “Inclusão Digital, Software Livre e Globalização Contra Hegemônica” de Sérgio Amadeu e o texto “Exclusão/Inclusão: elementos de uma discussão” das professoras Joseilda Sampaio Souza e Maria Helena Silveira Bonilla.
            O texto das professoras Exclusão/Inclusão: elementos de uma discussão “ nos deixou mais a vontade e seguras para fazermos a discussão , que segundo, nossa opinião foi mais proveitosa que o texto de Sérgio Amadeu uma leitura bem perto do que estamos acostumadas a ouvir da professora Maria Helena.
            O parágrafo do 5º texto nos trouxe esclarecimentos sobre a questão da incoerência que existe a inclusão e exclusão nessa era comandada pelas tecnologias.
            É como vemos que muitas coisas hoje requer conhecimentos da tecnologia onde muita gente ainda não tem acesso. É como afirma as professoras Joseilda Sampaio Maria Helena Bonilla (2009)
são essas desigualdades que muitos conceituam como exclusão digital apartheid digital, infoexcluídos, brecha digital entre outros. Com a justificativa de tentar diminuir ou combater a exclusão dos sujeitos que estão numa dinâmica social desfavorável e que  conseqüentemente não tem acesso ao uso intensivo das tecnologias de base digital, que são desenvolvidos diversos programas, ações e políticas públicas, denominadas de programas de Inclusão Digital (SAMPAIO & BONILLA, 2009,p 135)

Como para não nos deixar mentir estamos em uma escola que não tem computador e a internet via rádio não pode ser instalada aqui ainda por demandar gasto par a construção da torre e via telefone além de ser mais cara não temos manutenção ou suporte técnico.


ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES UFBA/IRECE
CURSISTAS – OSENITA PEREIRA, MARIA LEIDE, CLAUDIA NEIDE

PLANEJAMENTO

v     MODALIDADE ORGANIZATIVA

  • Atividade Independente

v     NATUREZA DO CONTEÚDO

  • Conceitual, procedimental e atitudinal

v     ÁREA

  • Língua Portuguesa

v     DURAÇÃO

  • 05 aulas

v     GRUPO

  • 1º ano

    v     ORGANIZAÇÃO DA TURMA
  • Individual

v     EIXO
  • Linguagem Oral e Escrita

v     OBJETIVOS PARA DOCENTES
  • Planejar, avaliar, orientar e mediar toda a atividade
  • Registrar a atividade para futura avaliação e análise do trabalho
  • Organizar roteiros e cronogramas de leitura
  • Organizar o “alvo de leitura” e o “bolaloucada”


v     OBJETIVOS
  • Ler cada uma das parlendas;
  • Identificar palavras conhecidas;
  • Identificar palavras comuns aos três textos;
  • Aplicar  as várias estratégias de inferência, verificação, validação e  de leitura.

 

v     AÇOES PLANEJADAS PARA ENVOLVER


Ø      ALUNOS

ü  BOLALOUCADA

  •  Está atividade consiste recortar todas as parlendas e colocar frase recortada em balão:
  • Encha os balões e solte-os na sala;
  • Todos os alunos começa, a bater palmas e falar a parlenda memorizada (caso seja do conhecimento deles)
  • Quando falarem a ultima parlenda cada aluno pegará um balão;
  • Os alunos voltam para seus lugares pela ordem alfabética cada um vai estourando o seu balão;
  • A cada frase encontrada dentro do balão o aluno vai lendo, a medida que  a leitura for acontecendo, cada aluno vai tentando montar a parlenda com a ajuda do colega;
  • As parlendas serão coladas em papel metro, cada em um pedaço de papel;
  • Conforme foram montado, a professora fará as intervenções necessárias visando sempre as estratégias de leitura.

ü  Alvo de leitura

  • O alvo será fixado na parede da sala;
  • Cada aluno confeccionará sua seta com massa de modelar;
  • Um aluno por vez, jogará a seta em uma das parlendas, ao acertar ele terá que ler.

v     SISTEMA DE AVALIÇAO DAS AQUISIÇOES DOS ALUNOS

ˉ                    Diário do aluno
ˉ                    Relatório do professor
ˉ                    Ficha de avaliação
ˉ                    Exposição dos materiais produzidos

v     OBRA ESCOLHIDA


­   Parlendas


v  RELATÓRIO

RELATÓRIO DA AULA

Hoje 30/09/2009 eu Maria Leide, Osenita e Claudia Neide realizamos o último momento uma atividade de diagnóstico dos alunos do Grupo 06/1º ano do Ensino Fundamental I na sala da professora Cleuzenir Nunes.
A atividade foi realizada em 05 aulas, mas a partir desta última a professora regente dará continuidade ao trabalho, uma vez que foram diagnosticados algumas dificuldades nas leituras dos meninos e meninas que precisam ser trabalhadas mais de perto. Destacando aqui 05 alunos que memorizaram as cores, mas não consegue estabelecer a relação entre a cor e o respectivo nome e, assim dificultou a identificação do que existia diferente entre as três parlendas.
O nosso trabalho foi iniciado respeitando a rotina de aula da professora Cleuzenir, uma vez que esta não faz chamada como normalmente fazemos nas salas: chamando nome por nome. Ela usa uma lista de freqüência que é passada por cada aluno e cada um vai escrevendo o seu nome, interessante que ela fica todo tempo ao lado de cada aluno, ou seja, faz um acompanhamento individual. É uma sala da Escola Firmino Nunes, tipo uma extensão da escola Municipal José Francisco Nunes situada na zona rural de Irece, precisamente na Vila do Itapicuru distante 7,5 da cidade.
Iniciamos a atividade com perguntando a eles se conheciam a parlenda “Boi da cara preta”, se conheciam outra versão diferente (claro que não usamos a palavra versão), pedimos que quem soubesse de memória pudesse vir a frente falar para nós. Perguntamos porque boi da cara preta era considerado algo que fazia medo, ouvimos muitas respostas e aproveitamos para trabalhar um pouco a questão do racismo, pois este ainda é motivo de distanciamento de alguns alunos, percebemos que eles fazem isso encorajados pela família.
Em ordem alfabética fizemos tipo uma brincadeira em que todos iam escolhendo uma das parlendas e liam para os colegas, as não precisamos estar dizendo que deveria ler, mas eles saberiam quem deveria e assim também trabalhamos a ordem alfabética, evidenciando que esta não estava explicita em nosso planejamento, alias não era nosso objetivo, mas a oportunidade e a maneira que encaminhamos a atividade essa oportunidade foi surgindo.
A primeira a ler foi a aluna Gercirlane e fizemos as seguintes intervenções:  você conhece estas parlendas que acabou de ler? Qual é a parlenda do boi da cara preta?  Qual a diferença que existe entre elas? Demos continuidade com a aluna Graziela que terminou a leitura de forma correta. Foram feitas mais intervenções, de maneira alternada para que eles não repetissem as respostas dos colegas. Percebemos que os alunos estavam respondendo todas as intervenções, chegando a vez do aluno Michel pedimos que fizesse a leitura, mas não conseguiu identificar nenhuma das parlendas assim, percebemos que dois alunos: Michel e Helen tiveram as mesmas dificuldades: não conseguiram compreender o que leram, liam letra por letra o que dificultou a compreensão.

2º MOMENTO DO PLANEJAMENTO

Como fizemos um planejamento extenso para ser executado em dois momentos ou mais, pois pretendemos não parar a atividade por aqui, uma vez que a professora Osenita é professora itinerante da turma, ou seja, ela trabalha uma vez por semana com as disciplinas de Educação Física e Arte para que a professora Cleuzenir possa fazer seu planejamento com a coordenadora pedagógica da escola e assim acompanhar de maneira sistemática avanços e dificuldades planejando e replanejando, avaliando e reavaliando todo processo ensino e aprendizagem da sua turma.
Enchemos os balões e soltamos na sala cada um pegou o seu enquanto batia  palmas e repetia a parlenda, voltando cada um para seu lugar, em seguida cada um foi estourando o seu balão, por ordem alfabética, cada frase que foi encontrada dentro do balão, eles foram fazendo a leitura e montagem das parlendas. Na parede da sala colamos papel metro previamente decorado e ali eles iam montado a parlenda, colando cada frase que formasse sentido, era parecida com textos mexidos, mas só que eles estavam recortados e as frase dentro das bolas, para motivar os alunos ainda mais. O comando para sentar foi uma parada tipo “stop” em que todos deveriam sentar em seus lugares e ficasse tipo estátua só se mexendo para ir colar a frase no mural, isso se a frase dele estivesse de acordo com a anterior que o outro colega já deveria ter colado.
2ª parte
 A segunda parte deste segundo momento foi o “Alvo de leitura”, uma adaptação do tão conhecido tiro ao ao lvo. Eles fizeram as setas de massa de modelar e tentavam acertar o alvo, assim a massa grudaria em uma das parlendas (anexo)  e então eles leriam a parlenda acertada. Partimos para o alvo de leitura os alunos começaram a jogar as setas fizemos as intervenções necessárias as intervenções,  o resultado não foi tão  diferente da primeira atividade, os mesmos alunos, Michel e Helen tiveram dificuldades. Foi sugerido que, como não temos apoio pedagógico para este grupo, Maria Leide ficaria responsável pelo apoio a esses dois alunos, pelo menos duas vezes por semana durante duas horas.