domingo, 23 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – COLEGIADO DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS – PROJETO IRECÊ
GRUPO DE ORIENTAÇÃO – SOLANGE MACIEL
ATIVIDADE – 21121
PROFESSORA – MARIA INEZ CARVALHO
CURSISTAS – MARIA LEIDE NERES NUNES, ARIANDENIS RAMOS, DERIS ROCHA

RELATÓRIO DO 3º ENCONTRO DA ATIVIDADE 21121

Quando nos reunimos para discutir os encontros da atividade 21121 ficou organizado que como seriam três encontros cada um membro ficaria responsável por um relatório. Nossos encontros aconteceram sempre na casa de Ariandelis Ramos, mas não deixávamos de trocar informações e sugestões através de e-mails na lista de discussão, o que me fez lembrar do comentário da professora Sule quando me sugeriu a estabelecer uma conexão da oficina de computação e demais atividades. Então quando li o texto Comunidades Virtuais: herança cultural e tendência contemporânea vi nos primeiros parágrafos detalhes importantes que podem falar o que tenho vontade, mas não sei usar as palavras apropriadas para o momento.

Mas o que aconteceu com o nosso grupo parece com mais ou menos este trecho quando os professores Edvaldo Couto e Daisy Oliveira quando afirmam que:

As transformações decorrentes do sistema de telecomunicação com a informática propicia troca de informações e a emergência de diferentes relações sociais que interligam realidades virtuais e reais, altera o meio, favorece o surgimento de relações antes não estabelecidas, que irão tecer uma rede complexa de possibilidades.

Como a ver que as relações estabelecidas com a ajuda do espaço virtual aumentam a cada dia a aproximação de ideais antes não vistos e nem discutidos como a questão da delimitação do espaço. Durantes as nossas discussões no grupo percebia que mesmo diante as nossas dificuldades para trabalharmos com os temas sugeridos pela professora Maria Inez Carvalho, como Formação profissional, escrita linear, marcadores históricos, a estética do memorial sempre estávamos procurando informações para nossa ajuda nas demais atividades, principalmente na atividade da oficina de computação porque é a que mais fica próxima de todos, e ainda contribui com sugestões para as outras atividades e agora mais do que antes vou novamente citar o texto dos professores Edvaldo Couto e Daisy de Oliveira quando eles dizem que a “interconexão pressupõe a conexão, ou seja, o entrecruzamento das comunicações para todos, em que o mundo se encontra sem fronteiras.”

Trabalhar com Deris e Ariandenis muito ajudou e contribuiu para que a atividade da professora Inez fizesse diferença nas nossas aprendizagens. Ler os textos, discutir e ler cada memorial e isso nos ajudava a pensar no que precisávamos melhorar na escrita do mesmo. Esta interação facilitou uma aproximação e melhor envolvimento do grupo porque trabalhamos em escolas diferentes e vivemos em diferentes lugares e contextos.

sábado, 1 de novembro de 2008

REELEITURA DO MEMORIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – COLEGIADO DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS – PROJETO IRECÊ
GRUPO DE ORIENTAÇÃO – SOLANGE MACIEL
ATIVIDADE – 21121
PROFESSORA – MARIA INEZ CARVALHO
CURSISTAS – MARIA LEIDE NERES NUNES


TEMAS
Formação Profissional

No memorial ao me referir a minha formação profissional, começando nas séries iniciais até a formação em Magistério, começo a perceber que a escrita é mais descritiva, pois ainda tenho dificuldade de começar a trazer mais para o lado acadêmico. Pelo analisado, os aspectos quanto a formação só preciso fundamentar para que tenha mais de caráter universitário.

ESTILO
Escrita linear
Marcadores históricos – datas

Mesmo que quando tento lembrar os fatos eles não vem a minha mente de modo linear, sempre lembro de algo que aconteceu antes ou depois de outro já escrito, mas mesmo assim a minha escrita segue uma certa ordem, conforme são mostradas pelas datas em seqüência. Escrevo usando como marcadores para meu texto os anos dos acontecimentos, pois assim me situo mais facilmente ao escrever.

ESTÉTICA
Memorial dividido em tópicos – Eu estudante; Eu professora; Eu no Programa de Formação Superior de Professores de Irecê

Ao dividir o memorial em tópicos foi mais fácil e também porque foi essa a ordem que segui quando participei das oficinas para a seleção no Programa de Formação. Assim fica mais fácil de ir colocando o que vou lembrando.

CONTEÚDO
Minha história de vida – infância, adolescência e adulta.
Formação Profissional

O conteúdo de todo meu memorial está baseado na minha história de vida. As mudanças, as viagens, escolas, trabalhos, enfim, tudo que achei que fosse necessário para a escrita do memorial.


Ao analisar cada item do meu memorial, não vi nada que tivesse vontade de tirar, senti vontade de fazer a fundamentação, mas ainda não sei se vou conseguir. Vejo que descrevo muito e faço pouca reflexão. Talvez a falta de reflexão seja um dos muitos aspectos que preciso rever. Os conteúdos abordados são quase todos possuidores de uma mesma dimensão.

CENTRALIZAÇÃO/DESCENTRALIZAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – COLEGIADO DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS – PROJETO IRECÊ
GRUPO DE ORIENTAÇÃO – SOLANGE MACIEL
ATIVIDADE – 2125
PROFESSORA – MARIA ROSELI BRITO GOMES DE SÁ
CURSISTAS – MARIA LEIDE NERES NUNES, CLAUDIA NEIDE


Com a Revolução de 1930 muitos exigências para educação brasileira estavam surgindo, pois um novo país necessitava também de pessoas preparadas para fazerem parte da nova sociedade. O número de escola multiplicou, mas o novo modelo econômico também passou a manter escolas mais voltadas para os filhos da elite. Muitas escolas foram também surgindo oferecendo ensino técnico-profissionalizante.
Em 1930, quando foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, também foi elaborada a reforma educacional denominada Francisco Campos ou o Decreto Lei n. 19.890 - de 18 de abril de 1931, a reforma levou o nome do ministro na época. A Reforma Francisco Campos se preocupou bastante com o ensino secundário e o dividiu em dois ciclos: um fundamental, de cinco anos de duração, e outro complementar, de dois anos, visando a preparação para o ingresso no ensino superior. Embora tenha havido algum progresso no que tange ao ensino secundário, Francisco Campos não se comprometeu com o ensino primário e muito menos ainda com o profissionalizante industrial.
Vale a pena lembrar aqui que a presente reforma surgiu ao mesmo tempo com a publicação do Manifesto dos Pioneiros, que como principal signatário Fernando de Azevedo e como ponto fundamental a luta pela laicização do ensino e a co-educação. Tal documento estava repleto de boa vontade, contudo também pouco veio acrescentar, senão o fato de alertar para a distância que havia entre a educação e os reclames do desenvolvimento.
Outro ponto que precisa destaque é o envolvimento do escolanovista Anísio Teixeira que muito lutou em favor da descentralização por meio do mecanismo de municipalização. No período de 1932 a 1942 como novo ministro da educação, Sr. Gustavo Capanema, surge então, mais uma outra reforma a Reforma de Capanema que enfatizou o dualismo do ensino brasileiro. Após o Estado Novo, finalmente ocorre a Reforma do Ensino Primário que implementa o ensino supletivo de dois anos, importante para a diminuição do analfabetismo no país. Lembrando neste trabalho o tom fascista do Plano Nacional de Educação destacado pela fala do Senhor Ministro da Educação Gustavo Capanema, que assim exaltou: "Ensinemos o brasileiro a ser humilde e miserável para sentir a eternidade"! (LEONARDO, 2005, p. 05)
Somente em 1961 que se consegue a Lei de nº 4.024 de 20 de dezembro que por tanta demora já nem atendeu as expectativas da educação brasileira. Esta lei descentralizava o ensino público, pois determinava que cada estado organizasse seu sistema de ensino, mas esta lei também não durou muito porque não combinava com a centralização da ditadura que o Brasil estava vivendo.
Outra lei surge em 11 de agosto de 1971, Lei 5.692 que determinava a passagem gradativa do ensino fundamental para os municípios, mas que continuava dando poderes a União para administrar todos os recursos, fazendo como isso que os municípios e estados tornassem ainda mais dependentes das decisões da União.
Somente no inicio do ano de 1980 que as políticas educacionais ficavam cada vez mais sistematizadas, fazendo com que o Estado passasse a se preocupar com a educação brasileira e assim, em 1982 surge a Lei 7.044 que acabava com a profissionalização. Esta lei dá mais abertura para as possibilidades de relação entre o ensino médio e a educação profissional de nível técnico, já que concentra às possibilidades anteriores de formação subseqüente, formação concomitante a formação integrada.
Em 1996 considerado o ano da educação e com ele as novas roupagens do ensino brasileiro, destacando:
 instauração da TV Escola,
 curso para os professores de Ciências,
 formação para os trabalhadores,
 reformas no ensino profissionalizante
 convocação da sociedade para contribuir com o ensino no país
Finalizando com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 que passou para a sociedade as responsabilidades estatais como o trabalho voluntário nas escolas, responsabilidade dos municípios para com o ensino fundamental, mas ainda centraliza as decisões curriculares sobre avaliação.

MEMÓRIAS ANUNCIADAS: MEMORIAL NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

MEMÓRIAS ANUNCIADAS: MEMORIAL NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Participar do GEAC de Memórias anunciadas tem me ajudado a buscar nas minhas lembranças fatos até então que eu considerava sem valor, mas agora percebo que cada coisa tem seu devido valor conforme a posição que ocupa na nossa vida.
Os textos de Nina Horta, Ricardo Noblat e Plinio Fraga tem em comum com a minha vida as datas históricas e alguns fatos como: No texto de Nina Horta ela diz que é guiada pelo nariz, eu também no meu memorial fui em muitas vezes guiada por cheiros que me fizeram lembrar minha adolescência e infância, como cheiro da terra molhada, na roça nas épocas de chuva, ou quando o terreiro era molhado para ser varrido; o cheiro do querosene quando a matula do candeeiro queimava para clarear a escuridão da noite. O texto de Plínio Fraga me lembrou de algo que não coloquei no memorial, foi a morte do Presidente Tancredo Neves. Fato esse que fazia muita gente falar sobre o que poderia ter acontecido. O texto “A namorada do marinheiro só é envolvente por trazer musicas da sua época, o que o torna semelhante com nossos memoriais, pois sempre trazemos a música para alegrar o ambiente das nossas lembranças.
Já o texto de Ricardo Noblat é um relato que nos leva a um passado que em muitas vezes também conhecemos, seja por livros, histórias contadas por conhecidos e outros que conhecemos como é o caso do Presidente Lula. Um ponto que não acho muito parecido com o meu memorial é a questão da data, a maneira como Noblat coloca as datas em uma seqüência organizada, isso já falta no meu memorial.
O GEAC Memórias Anunciadas vem juntar tudo isso e muito mais para que possamos com ajuda dos textos, das conversas e trocas, lembrarmos de fatos que possam fazer a diferença nas nossas histórias. A cada encontro eu já pego meu memorial para ler e reler, anotar pontos que faltam, pontos que estão incompletos, se tirei alguma coisa foi muito pouco, porque tudo que coloquei ali é importante para minha vida profissional e pessoal.